Personagens


Desde já fica o meu mais sincero e profundo agradecimento à todos os meus amigos mais achegados que deram vida aos meus personagens. Eles são reais porque foram inspirados em amigos reais mais que especiais!  - Adriana Brazil"



Personagens Inesquecíveis, pessoas reais...

Como foram criados

     Algumas pessoas muito achegadas, depois de lerem o manuscrito, dizem o quanto meus personagens parecem reais. Ouvi das minhas amigas, frases parecidas como essa: "Dri, seus personagens são reais pra mim, é estranho, parece que sempre existiram, e quando paro de ler o livro, sinto saudade deles".
     Não estou aqui com presunção a respeito, pelo contrário, estou apresentando à você, com alegria esses personagens tão maravilhosos, que entram na sua vida a cada trecho, e te envolve ao ponto de realmente você sentir saudades deles, como pessoas queridas. Acha que estou exagerando certo?! Não. Mas era essa a intensão quando escrevi essa Série. Queria que os personagens fizessem parte da vida de quem lesse. Que os diálogos, e eles fossem tão reais, que fizessem o leitor ser levado a crer que eles existem e os fatos realmente aconteceram.
     Eis o segredo: me inspirei em pessoas de verdade, pessoas que amo e que me cercam, e em cada situação, nos diálogos, pensava comigo mesma: "O que fulano(a) faria nessa hora? O que ele(a) diria?" e foi assim que os diálogos surgiram, foi assim que os personagens ganharam personalidade forte e distintas. Quem lê meus livros, de certa forma vai se achar em algum deles. Por esse motivo parece uma história real.
Sem contar que muitas situações que escrevi no livro, foram cenas que presenciei, outras que ouvi. 
  
   Lembrando que, como toda ficção os personagens são obras de pensamentos, então resolvi deixar de lado os defeitos dos meus amigos e valorizar as qualidades, claro! Não que eles não tenham defeitos, todos temos, mas seria "perfeito" demais se até os defeitos dos meus amigos combinassem com os dos meus personagens.

Em quem foram inspirados


Helen Castilho:

     Claro que para esse meu primeiro trabalho, seria mais fácil criar uma personagem que tivesse um pouco de mim e falasse das coisas que gosto. 
Desejei criar uma personagem que gostasse de leitura, fotografia, crianças carentes. 
Jaqueline Lopes e Bruna Aguiar (no último livro da série) serviram de inspiração.
             
Andrew Gamberini:



  Andrew é um sonho de qualquer menina romântica e sonhadora. Seu jeito carinhoso, romântico, com o humor discreto, a voz maravilhosa, a forma que eleva aquela que verdadeiramente ama, o torna um Príncipe no cavalo branco. É muito fácil falar do amor quando você o vive, e claro que vivendo há tantos anos ao lado de uma pessoa maravilhosa que é meu esposo, eu teria muita inspiração para criar.

     Seu temperamento predominante é o fleumático, mas também é sanguíneo. Ele é calmo, tranquilo, mas possui uma presença marcante e apaixonante.
     
Sarah Massao:
 
     Quando pensei em uma das duas melhores amigas da Helen, não tive dúvidas, busquei minha amiga-irmã Débora Rosário. Somos amigas desde 1994, e nos conhecemos tão bem que podemos nos comunicar por um olhar.
     Helen merecia uma amiga como a Sarah, uma garota sincera, amiga para todas as horas, verdadeira em tudo, presente, sensata, forte, chorona, ciumenta, com certa inocência em seus atos e na maneira de agir. 
    
Evelyn Backer:
     O temperamento da Evelyn é assim, meia que "pavio-curto", colérica às vezes, mas a maior parte de si é ser sanguínea, a amiga de todos. Alegre, divertida e festeira.      
     Evelyn é a personagem que dará ainda mais graciosidade na história, pitadas de humor e muita alegria! Uma amiga da adolescência é assim, Michelle Santana.

Richard Sulzbach:
     O Richard é o cara! Eu amei esse personagem no momento que escrevi a sinopse. Eu já sabia em quem eu me inspiraria, e como o tornaria o melhor amigo que todos adorariam ter. 
  Richard é sábio, prudente, sensato, verdadeiro, amigo, calmo, pensador, observador. Seu temperamento sanguíneo e fleumático, o faz ouvir muito e falar o necessário. É aquele que se doa incondicionalmente aos amigos, é aquele que chora e sente a dor junto. E sempre, sempre tem conselhos sábios. Tenho um grande amigo assim, Mauricinho.
     Richard é um personagem que também tenho muito carinho, e o criei com cuidado e zelo, para que em nenhum momento ele se perdesse, ou deixasse de ter essa personalidade tão carismática e apaixonante.




Alan Schmidt

    O Alan é demais! Soma com Richard, os dois melhores amigos de Andrew. Amigos de infância. E quando pensei nele, pensei na diversão. Alan é animado, alegre, divertido, amigo, é aquele que adora chamar atenção, sempre está no meio. Porém é explosivo, pertencente ao temperamento colérico, mas também um cara que é capaz de chorar pelos que ama. Seu temperamento mesclado com o sanguíneo, o faz um personagem inesquecível.
    O lado colérico foi involuntário, somente no segundo livro da série percebi que havia me inspirado no meu irmão, Luiz Carlos.
      Já a alegria de Alan, veio de Wesley Martins, uma figura contagiante!
     Alan é o riso do livro, seus comentários, suas atitudes, o torna quase que protagonista da história. Ele sem dúvidas, é um dos personagens mais carismáticos!


Diego


    Diego é aquele amigo divertido, animado, festeiro, que sempre quer ver todos em sua volta animados, e não mede esforços para que isso aconteça. Ele é o mais atrapalhado da turma, o mais enrolado, o que planeja fazer dezenas de coisas e se enrola consigo mesmo. Eu tenho um amigo-irmão assim, se chama Heber Brisson, exatamente como o Diego, e eu não poderia deixar de colocá-lo na história. 
      
Álex Carter


    Álex é aquele amigo bonitão e charmoso, que a maioria das meninas já teve ou tem, que faz parte da turma, mas nada consegue fluir além da amizade. Não pensei em ninguém quando comecei a escrever, mas foi colocar as primeiras cenas com ele, que fui remetida ao meu tempo de colegial. Eu tinha um colega assim, infelizmente não posso mencionar seu nome, porque perdemos o contato. E no desenrolar da história lembrei dos comentários, das brincadeiras que esse colega fazia.
    Não diferente do Álex, somente nesse contexto, ele era aqueles bonitões que as meninas ficavam eufóricas, porém era apenas amigo, não dava para ser diferente, irrevogavelmente, amigo. Antes que alguém pergunte, eu não namorei esse amigo, mas ele vivia na minha turma tentando algo a mais, enfim... não rolaria. 
     Trazer o Álex para somar essa história foi somar acontecimentos inusitados e bastante empolgantes como brigas, rixas, ciúmes e confusões. Ele é o vilão do bem, porém que acaba conquistando, cativando a muitos. Ele é bonito, charmoso e convencido, colérico, meio bad-boy, mas um cara de bom coração. Álex sempre irá aparecer e conduzir a história para uma cena inusitada e empolgante também.


Melaine, a Mel


    Mel seria apenas a governanta da casa do Andrew, mas acabou ganhando mais espaço do que pensei. Seu jeito carinhoso, meigo e de "maezona" cresceu na história sem planejamento.
    No começo não pensei em ninguém, só queria descrever uma senhora chique, educada e inteligente, com seus aproximadamente 45 anos. Mas daí, conheci uma amiga, que acabou mergulhando nesse sonho doido comigo, e seu jeitinho não poderia ficar de fora da história, e Evany Bastos deu uma nova cara para a Mel. Quando conheci a Evany, eu estava escrevendo o segundo livro (que até ali eu ainda imaginava que seria apenas um livro) eu disse, "ela é tudo que eu quero na Mel!". Voltei um pouco a história e peguei seu jeito e sua personalidade para "ajeitar" a Mel, e levá-la a se tornar a governanta mais linda que já conheci. 
   
 Paulo Castilho


     Paulo é o pai da Helen. Graças a Deus, eu tive o privilégio de ter um bom pai, sempre foi presente, se chama Luiz, meu pai tem algumas características do personagem, mas, eu ainda quis ir mais fundo e descrever o pai quase perfeito.
   No Brasil, onde encontramos uma cultura um tanto "matriarcal", onde infelizmente encontramos em tantos lares a ausência paterna, onde a mãe tem que trabalhar e sustentar a família, sem contar os inúmeros casos dos pais que são severos, outros totalmente nulos no contexto familiar, quis resgatar o contrário disso, pelo menos um pouquinho. 
     Não posso negar que muitos momentos pensei no meu relacionamento com Deus-Pai, e assim transferi uma essência pequena, porém carregada de afetuosidade para o pai da Helen.
     Paulo é o super-herói da filha, é sábio, carinhoso, prudente, centrado e calmo. É aquele pai presente e preocupado. É figura paterna que penso, que Deus desejou que estivesse presente em cada família da humanidade. 
     Não conheço nenhum pai perfeito, e Paulo também não é, ele simplesmente, um pai presente. E mesmo que muitos ao lerem, ache que isso não é possível, ainda sim é, pois Deus é o Pai que supre todas as nossas carências. 




Em breve mais curiosidades sobre os Personagens do Livro.
_Como foram criados,
_Nomes provisórios;
_Em quem foram inspirados (temperamentos);
_Pessoas da mídia que me inspirei para descrever as características externas;